"Queremos com esse blog , um pacto de IRMANDADE a favor das CRIANCAS ESPECIAIS. Buscamos pessoas SOLIDARIAS ,aptas a DOAR ,a oferecer ao OUTRO uma DOSE consideravel de SI mesmo.Que as PESSOAS consigam enxergar que por trás do que muitos julgam ser um PROBLEMA, existe uma grande fonte de SABEDORIA e Aprendizado". (CLAUDIA RIBEIRO- Presidente da ong AACE)
Pesquisar este blog
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Quando a Educação é para todos?
por Katia Machado
A inclusão se torna um grande benefício para estudantes com ou sem deficiências. A maioria descobre ser capaz de atos solidários e cooperativos, desde cedo, tornando-se mais compreensiva, tolerante e confiante nas relações com o outro. Oferece-se espontaneamente para colaborar com colegas, especialmente com aqueles que apresentam deficiências. E os estudantes sem deficiência, participando de uma Educação Inclusiva, passam a ter uma vasta gama de modelos de papéis sociais, aprendizagem e redes sociais.
Algumas crianças normais que já apresentavam dificuldades de relacionamento ou mesmo distúrbios de conduta parecem deslocar suas dificuldades, voltando-se para os colegas com deficiência. Tornam-se mais preparadas para a vida adulta em uma sociedade diversificada e passam a demonstrar maior responsabilidade e aprendizado crescente, através da inclusão. "A criança vai crescendo e convivendo com todos os tipos de pessoas, tenham elas diferenças culturais, orgânicas ou intelectuais", completa Cláudia Werneck.
Os estudantes com deficiência, quando inseridos na Educação dita regular, desenvolvem, da mesma forma, a apreciação pela diversidade individual, passando a adquirir experiências diretas relativas à variação natural das capacidades humanas. Ao se oferecerem a eles condições iguais de ensino, demonstrarão também crescente responsabilidade e aprendizagem acelerada. Sentir-se-ão bem preparados para a vida adulta em uma sociedade tão diversificada quanto a escola, que deve, de acordo com Cláudia Werneck, reproduzir a vida como ela é e não como gostaríamos que fosse. E, freqüentemente, receberão apoio acadêmico adicional, da parte do pessoal da educação especial.
Isto não quer dizer que se deva pôr os alunos deficientes em uma sala de aula como quaisquer alunos. É preciso tratá-los como estudantes normais que precisam de estrutura para aprender. "As escolas têm que esquecer aquela idéia de que o aluno tem que se adaptar a elas . Pelo contrário, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno de qualquer porte estudar, dando-lhe recursos para enfrentar desafios", diz Cláudia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário